Palmeiras tem início de ano avassalador nas finanças

O Palmeiras começou 2025 com o pé direito no campo financeiro. O clube divulgou na última segunda-feira (28), o balancete referente aos meses de janeiro e fevereiro e apresentou um superávit impressionante de R$ 159,59 milhões, número muito superior aos R$ 14,2 milhões inicialmente orçados para o período.

O grande responsável por esse desempenho foi o mercado da bola. Apenas em janeiro, o Verdão arrecadou R$ 275,18 milhões, sendo R$ 224,43 milhões provenientes da negociação de atletas. O principal destaque foi a venda do zagueiro Vitor Reis ao Manchester City, que impulsionou os cofres alviverdes.

Imagem: TM / IMAGO

Além das transferências, o clube também registrou R$ 18,58 milhões com publicidade e patrocínio. As despesas no primeiro mês do ano foram de R$ 90,87 milhões, ligeiramente acima dos R$ 83,78 milhões previstos. Com isso, o clube fechou janeiro com um superávit de R$ 196 milhões, muito acima dos R$ 3,347 milhões orçados.

Queda em fevereiro, mas saldo positivo no bimestre

Em fevereiro, as receitas foram bem mais modestas: R$ 81,93 milhões, abaixo dos R$ 92,98 milhões previstos. Por outro lado, as despesas aumentaram, chegando a R$ 94,73 milhões, quando o orçamento previa R$ 78,34 milhões. O resultado foi um déficit de R$ 36,441 milhões, enquanto o clube esperava um superávit de R$ 10,853 milhões no mês.

Mesmo com o desempenho mais tímido em fevereiro, o Palmeiras encerrou o bimestre com números muito expressivos:

Receitas totais:

Orçado: R$ 183,9 milhões

Realizado: R$ 357,123 milhões

Despesas totais:

Orçado: R$ 162,135 milhões

Realizado: R$ 185,615 milhões

Resultado:

Orçado: superávit de R$ 14,2 milhões

Realizado: superávit de R$ 159,592 milhões

De acordo com o orçamento de 2025, o Palmeiras espera arrecadar:

Negociação de atletas: R$ 301,5 milhões

Patrocínios e licenciamento: R$ 237,1 milhões

Direitos de transmissão: R$ 172,3 milhões

Sócio Avanti: R$ 80,2 milhões

Arrecadação social e departamentos amadores: R$ 68,2 milhões

Premiações esportivas: R$ 64,2 milhões

Arrecadação de jogos: R$ 55,8 milhões

Rendas diversas e incentivos fiscais: R$ 58,4 milhões

Vale lembrar que, de forma recorrente, o Palmeiras costuma adotar uma postura conservadora em seus orçamentos, prevendo resultados esportivos modestos para manter a saúde financeira mesmo em caso de fracassos dentro de campo.

Com um início tão promissor, o clube se fortalece economicamente para os desafios da temporada e reafirma seu modelo de gestão como referência no futebol brasileiro.

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