O Palmeiras não teve vida fácil no Paraguai, mas também não ficou apenas assistindo. Em um primeiro tempo truncado, com muitas faltas, impedimentos e escanteios mal batidos, quem resolveu a parada foi o garoto Estêvão, com um golaço que lavou a alma da torcida alviverde e calou o barulho no La Olla.
Golpe de talento no meio da bagunça
A partida começou agitada, mas sem qualidade. Cerro Porteño tentava pressionar com Carrizo, Iturbe e Piris, mas parava sempre na zaga do Palmeiras — bem postada, mesmo quando Bruno Fuchs e Lucas Evangelista começaram a se empolgar nas divididas e viram o amarelo.
Aos 41’, quando o empate parecia ser o destino natural do primeiro tempo, brilhou o talento do camisa 10 da base alviverde: Estêvão recebeu de Lucas Evangelista, olhou, bateu firme e tirou do goleiro com uma precisão de veterano. Um gol de videogame em um jogo de pelada.
Cerro responde? Mais ou menos…
O time paraguaio até tentou incomodar. Juan Iturbe e Lucas Quintana arriscaram, mas esbarraram em um Palmeiras compacto, que soube se fechar. O goleiro Weverton fez defesa segura em uma das poucas ameaças reais e impediu qualquer esperança de empate antes do intervalo.
Vitor Roque ainda teve a chance de ampliar nos acréscimos, mas bateu mal, fraco, sem fé. Nada feito.
Resumo da primeira etapa
Gol: Estêvão (41′)
Amarelos: Lucas Evangelista, Bruno Fuchs (Palmeiras)
Destaque: Estêvão – decisivo e ousado, mostrou que não é só promessa.
Decepção: Iturbe – tentou ser protagonista, mas não acertou nada.
Arbitragem: Piero Maza controlou bem, mas deixou o jogo duro demais sem pulso no meio-campo.
Palmeiras 1×0 Cerro Porteño (1º tempo):
Uma bomba certeira em meio a um mar de escanteios mal batidos e passes errados. Estêvão foi o diferencial num jogo que pedia alguém com coragem pra fazer diferente.