Após o empate diante do rival Vasco, o Flamengo volta a campo nesta terça-feira (22), às 19h, para enfrentar a LDU Quito, do Equador, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores 2025. A partida acontece no Estádio Casa Blanca, em Quito, capital equatoriana.
Poderia ser um simples jogo de fase de grupos, mas não é. Quando LDU e Flamengo entram em campo nesta terça pela Libertadores, no sempre temido Estádio Rodrigo Paz Delgado, o contexto entrega muito mais que apenas três pontos em jogo. De um lado, a altitude e a tradição equatoriana. Do outro, a camisa pesada, elenco estrelado e a obsessão rubro-negra pela América.
A força da casa
A LDU chega com moral. Líder do Grupo C após duas rodadas (1V, 1E), o time ainda não viu sua defesa ser vazada no torneio. E não é só isso: são quatro vitórias e um empate em casa em 2025, e apenas uma derrota nos últimos cinco jogos (3V, 1E). A fase é boa e o ambiente é hostil para os visitantes. E se alguém ainda duvida, é bom lembrar: o Flamengo só venceu uma vez em Quito na história.
O principal nome da LDU até aqui é Alex Arce. O atacante está literalmente em todas: dois gols e três assistências nos últimos cinco gols do time. Vive um momento daqueles e, com o apoio da torcida, pode complicar uma defesa brasileira que, embora sólida, ainda não foi testada a mais de 2.800 metros de altitude em 2025.
A camisa pesa
Mas se a LDU tem a altitude, o Flamengo tem elenco e retrospecto. A derrota surpreendente para o Central Córdoba na segunda rodada serviu de alerta, mas está longe de abalar a confiança de um time que, até então, vinha invicto no ano. São 15 vitórias e 4 empates em 2025, e nenhuma derrota fora de casa desde setembro do ano passado (14V, 8E).
O Rubro-Negro, aliás, tem uma boa média contra adversários equatorianos (15V, 2E, 7D), embora jogando no Equador o histórico seja mais apertado (5V, 1E, 6D). Ainda assim, há motivos de sobra para otimismo. A defesa não leva gols há três jogos e, fora do Rio, o time não sofre há seis de oito jogos.
E se a LDU tem Arce, o Flamengo tem Giorgian De Arrascaeta. O uruguaio vem sendo o motor criativo do time nas últimas vitórias, com quatro gols e duas assistências. É o tipo de jogador que desequilibra mesmo com pouco espaço e muito cansaço – algo comum quando se respira ar rarefeito.
Expectativa de jogão
Se tem uma coisa que esse confronto costuma garantir é bola na rede. Em todos os quatro jogos anteriores entre LDU e Flamengo, ambos os times marcaram e o placar ultrapassou os 2,5 gols. A tendência é de mais um duelo agitado – talvez mais tático, talvez mais físico, mas nunca morno.
Vai ser jogo grande, e jogo grande não perdoa vacilo. Quem piscar, perde.
Palpite GOLOUCO: empate com gols. E emoção até o fim.
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