Cruzeiro volta a campo pela Copa do Brasil (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro) Cruzeiro volta a campo pela Copa do Brasil (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Cruzeiro x Vila Nova: crise em Belo Horizonte, confiança em Goiânia e o duelo de quem não perdoa depois dos 40

Em meio a crises nos bastidores, panela de pressão em ebulição e desempenho pavoroso na Sul-Americana, o Cruzeiro tenta respirar na Copa do Brasil. O adversário? Um Vila Nova afiado, confiante e embalado por uma sequência de dar inveja a qualquer treinador do mundo. Ingredientes perfeitos para mais um capítulo do drama chamado temporada 2024 da Raposa.

Cruzeiro: quando o drama é tanto que a estatística vira alívio

É verdade que o Cruzeiro venceu dois dos últimos quatro jogos no Brasileirão e está, olha só, no G4 da Série A. Mas calma lá: essa é só a casquinha do sorvete. Se olhar mais fundo, o que se vê é um time com apenas três vitórias nos últimos 14 jogos, eliminado do Mineiro, lanterna na Sul-Americana e cercado de polêmicas com Dudu, Pedrinho e companhia.

O técnico precisa de mais que um plano de jogo: precisa de calmaria, confiança e talvez um santo forte. Porque o ambiente em BH está mais carregado que vestiário pós-clássico.

Mas atenção: três dos últimos quatro gols celestes saíram após os 70 minutos, o que mostra que desistir, ao menos, não faz parte do vocabulário da equipe.

Vila Nova: o embalo de quem voltou a acreditar

Do outro lado, o Vila Nova chega para a 3ª fase da Copa do Brasil com tudo a seu favor: campeão goiano após 20 anos, invicto há quatro partidas, com 12 bons jogos nos últimos 14 (8V, 4E), e de quebra, terceiro colocado na Série B, colado no líder. O time de Márcio Fernandes vive lua de mel com a torcida — e quando isso acontece, normalmente o futebol flui.

A solidez defensiva também chama atenção: nas últimas sete vitórias, o time não levou um gol sequer. Mas tem um detalhe: se não marca, perde. Foi assim nas duas derrotas recentes.

E para quem gosta de sair cedo do sofá, vale avisar: cinco dos últimos seis gols do Vila vieram no primeiro tempo, com dois deles antes dos 15 minutos. Ligou a TV atrasado? Já era.

Duelo dos protagonistas discretos

No papel, Kaio Jorge e Gabriel Poveda podem não ser as maiores estrelas do Brasil, mas são eficientes. Ambos participaram de três gols cada nas últimas quatro vezes em que seus times marcaram. Se pintar rede balançando, é bom olhar primeiro pra eles.

Veredito do Golouco

De um lado, um Cruzeiro que tenta esconder a turbulência atrás de números que enganam. Do outro, um Vila Nova com cara de time grande que se impõe mesmo fora de casa. O Mineirão vai ser palco de um duelo entre a pressão e a confiança — e em jogos assim, basta um erro, uma chance, ou um golzinho antes dos 15 ou depois dos 75 pra história mudar de rumo.

Copa do Brasil é isso: o campo ignora o nome na camisa. E o Cruzeiro que se cuide.

Em meio a crises nos bastidores, panela de pressão em ebulição e desempenho pavoroso na Sul-Americana, o Cruzeiro tenta respirar na Copa do Brasil. O adversário? Um Vila Nova afiado, confiante e embalado por uma sequência de dar inveja a qualquer treinador do mundo. Ingredientes perfeitos para mais um capítulo do drama chamado temporada 2024 da Raposa.

Cruzeiro: quando o drama é tanto que a estatística vira alívio

Cruzeiro volta a campo pela Copa do Brasil (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

Cruzeiro volta a campo pela Copa do Brasil (foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro)

É verdade que o Cruzeiro venceu dois dos últimos quatro jogos no Brasileirão e está, olha só, no G4 da Série A. Mas calma lá: essa é só a casquinha do sorvete. Se olhar mais fundo, o que se vê é um time com apenas três vitórias nos últimos 14 jogos, eliminado do Mineiro, lanterna na Sul-Americana e cercado de polêmicas com Dudu, Pedrinho e companhia.

O técnico precisa de mais que um plano de jogo: precisa de calmaria, confiança e talvez um santo forte. Porque o ambiente em BH está mais carregado que vestiário pós-clássico.

Mas atenção: três dos últimos quatro gols celestes saíram após os 70 minutos, o que mostra que desistir, ao menos, não faz parte do vocabulário da equipe.

Vila Nova: o embalo de quem voltou a acreditar

Do outro lado, o Vila Nova chega para a 3ª fase da Copa do Brasil com tudo a seu favor: campeão goiano após 20 anos, invicto há quatro partidas, com 12 bons jogos nos últimos 14 (8V, 4E), e de quebra, terceiro colocado na Série B, colado no líder. O time de Márcio Fernandes vive lua de mel com a torcida — e quando isso acontece, normalmente o futebol flui.

A solidez defensiva também chama atenção: nas últimas sete vitórias, o time não levou um gol sequer. Mas tem um detalhe: se não marca, perde. Foi assim nas duas derrotas recentes.

E para quem gosta de sair cedo do sofá, vale avisar: cinco dos últimos seis gols do Vila vieram no primeiro tempo, com dois deles antes dos 15 minutos. Ligou a TV atrasado? Já era.

Duelo dos protagonistas discretos

No papel, Kaio Jorge e Gabriel Poveda podem não ser as maiores estrelas do Brasil, mas são eficientes. Ambos participaram de três gols cada nas últimas quatro vezes em que seus times marcaram. Se pintar rede balançando, é bom olhar primeiro pra eles.

Veredito do Golouco

De um lado, um Cruzeiro que tenta esconder a turbulência atrás de números que enganam. Do outro, um Vila Nova com cara de time grande que se impõe mesmo fora de casa. O Mineirão vai ser palco de um duelo entre a pressão e a confiança — e em jogos assim, basta um erro, uma chance, ou um golzinho antes dos 15 ou depois dos 75 pra história mudar de rumo.

Copa do Brasil é isso: o campo ignora o nome na camisa. E o Cruzeiro que se cuide.

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