Quem disse que segunda-feira não tem emoção? Pois bem, quem viu Bahia x Ceará pela rodada do Brasileirão presenciou um roteiro digno de série da Netflix: VAR, pênalti nos acréscimos, confusão e um herói experiente salvando o tricolor no apagar das luzes. Um 1×0 que valeu por três episódios de novela.
90 minutos? Que nada. Foram 107!
O jogo começou naquele clima de estudo, toquinho de lado, tentativas tímidas… mas foi crescendo. O Bahia dominou boa parte das ações, rodou bola com paciência e foi cercando o Ceará como quem cerca o último pedaço de pizza no prato. Fernando Miguel, goleirão do Vozão, pegava até pensamento — defendeu bola do Ruan Pablo, do Cauly, de todo mundo. Mas como diz a máxima: água mole em pedra dura…
VAR, o protagonista silencioso
Já nos acréscimos dos acréscimos, Tiago foi derrubado na área, e a arbitragem, num primeiro momento, mandou seguir. Aí veio ele: o homem do fone, o juiz eletrônico, o VAR. Depois de muita análise, empurra-empurra, pressão e reza de torcedor, o árbitro Rafael Klein apontou pra cal — pênalti pro Bahia aos 90+13.
Experiência que decide
Na hora da batida, quem pegou a bola foi Éverton Ribeiro, o camisa 10 que parece ter nascido pra esses momentos. Ele olhou, respirou, e colocou a bola no canto com uma calma que só quem já jogou Copa do Mundo tem. 1×0 Bahia, explosão na Fonte Nova (ou em qualquer lugar onde tivesse um tricolor ligado no jogo).
jogo em números e nervos
O Bahia teve o controle da bola e mais iniciativa, enquanto o Ceará tentou resistir como pôde e apostou em Pedro Raul pra assustar. Mas a estrela de Fernando Miguel só brilhou até onde deu. Depois disso, só restou chorar o leite derramado e pensar no próximo jogo sem Fabiano, que ainda foi amarelado no fim.
Destaques da resenha:
- Éverton Ribeiro decisivo aos 90+14, de pênalti.
- Fernando Miguel foi um paredão até onde pôde.
- Jogo truncado, com lesão, substituições forçadas e muitos cartões.
- 17 minutos de acréscimos e emoção até o último segundo.
Resumo em uma frase:
Bahia foi insistente, o VAR foi justiceiro, e Éverton Ribeiro foi cirúrgico. Três pontos na raça e no sofrimento. Como manda o figurino brasileiro.